segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Os Homens que Não Amavam as Mulheres (Cinema)

Esse filme, para os que não sabem (que provavelmente são poucos), é uma adaptação do primeiro livro da trilogia best seller do escritor sueco, Stieg Larssen, entitulada Millenium. Essa aliás é a segunda adaptação desse livro, a primeira foi feita na Suécia mesmo e tinha como protagonistas, Michael Nyqvist e Noomi Rapace, que se tornou uma das atrizes mais requisitadas em Hollywood no momento. O filme fez tanto sucesso por lá, que Michael interpretou o vilão de Missão Impossivel: Protocolo Fantasma e de Sem Saida. Já Noomi não perdeu o status de mocinha, tanto em Sherlock Holmes 2: O Jogo das Sombras, quanto no ainda inédito Prometheus, prelúdio de Alien: O Oitavo Passageiro. Mas a versão que comentarei aqui é a americana, dirigida por David Fincher. A história é a seguinte, Mikael Blomqvist é um jornalista renomado, que após publicar uma matéria em sua revista afirmando que um bilionário na verdade é um mafioso, que conseguiu sua fortuna por meios ilícitos, é acusado de difamação e por isso é condenado a 3 meses de prisão e uma multa. Sua credibilidade como jornalista, fica então abalada e ele resolve renunciar temporariamente do seu cargo de redator chefe da revista Millennium. E é então que ele recebe um telefonema o convidando para conhecer o poderoso Henrik Vanger, dono de um imperio siderurgico, mas que vive em uma ilha, um pouco isolada da cidade. Henrik pede que Michael o ajude a desvendar o mistério em torno do desaparecimento de sua sobrinha Harriet, na decade de 60. Ele acredita que a garota de 16 anos na época, tenha sido morta por um dos membros da famillia Vanger, que estava toda reunida na data em questão e por conta de um acidente, todos ficaram presos na ilha, fazendo com que se tornassem os unicos suspeitos. Michael então, vai descobrindo coisas, em determinado momento, vê que não poderia conduzir aquela investigação sozinho e pede a ajuda da investigadora Lisbeth Salander, que foi quem investigou a vida dele para os Vanger. Eles então começam a descobrir que a família Vanger, esconde muito mais coisas do que parece. Assisti as duas versões, li o livro também e a impressão que eu tive, foi a de que essa nova versão acrescentou tudo que não tinha na outra, porém não tem algumas coisas que estão presentes na sueca. O livro obviamente é grande demais para ser perfeitamente adaptado, mas não gostei do que ambas as versões fizeram no final, exatamente na conclusão do caso Harriet. Nenhuma das duas foi totalmente fiel, mas nesse os suecos venceram, a deles foi melhor. Ja no desfecho Mikael e de Lisbeth, a versão americana foi melhor, mais fiel. Essa nova versão, tem como protagonistas Daniel Craig (sim, o James Bond loiro) e Rooney Mara, que aliás foi indicada ao Oscar por esse papel (aliás qual atriz que faz uma cena de nu frontal em um filme serio é esquecida pela academia? Aprende ai Anne Hatthaway, tem de fazer direito para não reclamar depois, rss). O filme é muito bom, um suspense de primeira linha, que já teve suas continuações confirmadas, A Menina que Brincava com Fogo e A Rainha do Castelo de Ar. Provavalemente, a trinca Fincher, Craig e Mara, devem retornar para esses projetos. Recomendado!

Um comentário:

  1. Gostei mais dessa versão do que da sueca, embora, eu ainda preferi o desfecho de Lisbeth na versão sueca... aquela cena final dela após ver Mikael com Erica, ficou muito novela mexicana. Bom, eu achei desnecessária, até porque não condiz muito com a PERSONALIDADE de Lisbeth, que sempre foi mais fria, seca, como se ligasse o "Dane-se" pra todo mundo!!! Acho que o melhor final, seria aquele em que ela e Mikael se despedem na calçada.

    Mas o filme de Fincher é mais envolvente do que o filme sueco, tem mais clima, é mais dinâmico... o original era um pouquinho mais "arrastado", e Craig é MUITO MAIS CARISMÁTICO do que Michael Nyqvist, que ainda aparenta ser bem mais velho que Craig.

    Enfim, tirando o prólogo longo que esse teve, o filme todo é legal. E cenas fortes pontuam o trabalho do sempre meticuloso David Fincher, que estava longe desse seus trabalhos mais sombrios e investigativos desde Zodíaco. Mas dentro desse gênero, SEVEN ainda é, pra mim, sua OBRA-PRIMA!

    Que venha os dois filmes finais de Millenium.

    Beijos!!!

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