sexta-feira, 27 de maio de 2011

Estreias da Semana - 27 de maio de 2011

SE BEBER NÃO CASE - Parte II
A primeira estreia dessa semana é o filme Se Beber não Case - Parte 2. O diretor Todd Phillips disse em entrevista que o filme tem o subtitulo parte 2 em homenagem ao Poderoso Chefão - Parte 2. Desta vez, Phil, Stu, Alan e Doug viajam à exótica Tailândia para o casamento de Stu. Após uma inesquecível despedida de solteiro em Las Vegas, Stu não quer correr riscos e decide fazer um almoço seguro e deprimente na véspera do casamento. No entanto, as coisas nem sempre seguem conforme o planejado. O que acontece em Vegas pode ficar em Vegas, mas o que acontece em Bangcok é inimaginável. No elenco a mesma trupe do primeiro filme; Bradley Cooper, Ed Helms, Zach Galifianakis, Jamie Chung e dessa vez as ilustres participações de Liam Neeson e Paul Giamatti.
 

UM NOVO DESPERTAR
A segunda estreia é o polêmico filme de Jodie Foster, Um Novo Despertar, que tem Mel Gibson como Walter Black, um homem que parece ter chegado ao fundo do poço quando sua esposa Meredith o expulsa de casa. Mas um dia, Walter conhece O Castor, um fantoche de mão do animal, encontrado no lixo. Walter então descobre uma nova vida através das dicas do Castor, e se reaproxima de sua família e volta ao seu trabalho. Porém, as coisas começam a dar errado novamente quando O Castor começa a tomar por completo o controle da vida de Walter. O filme não foi muito bem nas bilheterias americanas, mas agradou em Cannes. No elenco os oscarizados Jodie Foster e Mel Gibson.
 

O PODER E A LEI
A terceira e mais fraquinha estreia dessa semana é O Poder a a lei. Na história, Matthew McConaughey vive Michael Haller, um advogado que roda pela cidade farejando novas oportunidades de ganhar dinheiro. Seu objetivo são aqueles serviços fáceis onde o dinheiro é garantido! Até o dia em que ele se depara com o caso que promete mudar sua vida. Ele terá que defender o jovem playboy Louis Roulet, detido por agressão e tentativa de estupro. Mas rapidamente o caso mais fácil e rentável de sua carreira, acaba jogando Michael numa assustadora situação. No elenco: Matthew McConaughey, Marisa Tomei, Ryan Phillippe e Frances Fisher.
 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

30 Seconds to Mars - This is War

Bom, atualmente ando mega ocupada no trabalho, estou tendo prazo para tudo, aff. Bom, por conta disso, não estou tendo tempo de escrever minhas resenhas. Então só para não deixar o dia passar em branco vou postar hoje o mais recente video do sempre ótimo 30 Seconds to Mars (eles são sensacionais). O video é da musica This is War, ele é um tanto peculiar, mas nada com eles é muito comum, o que não torna o video ruim, muito pelo contrário, o video é ótimo. Dessa vez a banda se encontra no meio de uma guerra (obvio). Não vou falar muito pois estragaria a surpresa. Essa é a versão sem censura (nem sei o que tem para ser censurado nesse, mas...).

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Novos rostos que brilharam em Cannes

O Festival de Cannes acabou no último domingo, com a polêmica declaração de Lars Von Trier sobre entender Hitler, mas que ainda sim, a protagonista de seu filme Melancolia, Kirsten Dunst foi premiada com o premio de melhor atriz por sua atuação no longa. A Arvore da Vida de Terrence Malick venceu a Palma de Ouro de melhor filme e Nicolas Winding Refn levou o prêmio de melhor diretor. A lista com vencedores foi a seguinte:
Palma de Ouro: "A Árvore da Vida", de Terrence Malick
Grande Prêmio do Júri: "Le Gamin au Vélo", de Jean-Pierre e Luc Dardenne, e "Bir Zamanlar Anadolu’da", de Nuri Bilge Ceylan
Atriz: Kirsten Dunst, por "Melancolia"
Ator: Jean Dujardin, por "The Artist"
Diretor: Nicolas Winding Refn, por "Drive"
Roteiro: "Hearat Shulayim", de Hearat Shulayim
Curta-metragem: "Cross Country", de Marina Vroda
Prêmio Câmera de Ouro: "Las Acacias", de Pablo Giorgelli
Prêmio do júri: "Polisse", de Maiwenn Le Besc

Mas encontrei uma materia no UOL que achei bem interessante, listaram os atores que brilharam em filmes que estavam no festival e que são grandes promessas em Hollywood.


Anne-Christine Poujoulat/AFP


RYAN GOSLING
Esse canadense de 30 anos já foi indicado ao Oscar de melhor ator em “Half Nelson – Encurralados” (2006). No ano passado em Cannes, ele chamou a atenção ao fazer par romântico com Michelle Williams em “Namorados para Sempre”, que estreia em 10 de junho. Neste ano, com “Drive”, Gosling ganhou ainda mais respeito dos críticos ao encarnar um motorista que quase nunca abre a boca, dando conta sem diálogos de um personagem que é ao mesmo tempo um psicótico violento e um romântico apaixonado. Em agosto, ele aparece bem à vontade na comédia romântica “Amor à Toda Prova”, ao lado de Julianne Moore e Steve Carrell.

  François Guillot/AFP 

JESSICA CHASTAIN
Essa linda californiana de 30 anos precisou esperar três anos para ver seu rosto na tela – tempo que o diretor Terrence Malick levou montando “A Árvore da Vida”, em que faz a esposa carinhosa e compreensiva de Brad Pitt. Mas 2011 será mesmo o seu ano: em Cannes, ela ainda brilhou em “Take Shelter”, filme mais premiado da Semana da Crítica, no qual interpreta a esposa de um homem acometido por visões apocalípticas. Ainda este ano, ela poderá ser vista como a versão mais jovem do personagem de Helen Mirren no thriller de espionagem “A Dívida”, ao lado de Sam Worthington (“Avatar”).

Ian Langsdon/EFE  

HENRY HOPPER
O belo filho de Dennis Hopper bem que pensou em não seguir a carreira do pai, mas não resistiu ao convite para estrelar um filme de Gus Van Sant. Em “Restless”, exibido no festival, ele é um moço lindo, gentil e melancólico que gosta de frequentar funerais e se apaixona por um garota com câncer (Mia Wasikowska, de “Alice no País das Maravilhas”). Henry leu o roteiro do filme bem na época em que seu pai lutava contra o câncer – Dennis morreu no ano passado. Ainda lhe falta maturidade como ator, mas a beleza e o carisma devem trazer novos convites.

 Ian Langsdon/EFE  

ELIZABETH OLSEN
As gêmeas Ashley e Mary-Kate Olsen podem lá fazer seus filminhos e bombar na internet, mas a caçula Elizabeth acabou de tomar a dianteira da família. Ela encara um papel pra lá de difícil como a moça que leva todos os nomes do filme “Martha Marcy May Marlene”. Martha, ou Marcy May, é uma garota que segue um namorado maluco que lidera uma seita de fanáticos. Dois anos depois, ela volta para para a casa da irmã com a cabeça totalmente transtornada. Neste ano, Elizabeth ainda aparece na comédia dramática “Peace, Love & Misunderstading”, ao lado de Jane Fonda e Chace Crawford (da série “Gossip Girl”). 

Divulgação 

ALEXANDER SKARSGARD
O sueco ficou conhecido como o charmoso vampire Eric da série “True Blood”, da HBO. Seu pai, Stellan Skarsgard, participou de inúmeros filmes de Lars Von Trier, como “Ondas do Destino”. Agora, foi a sua vez de trabalhar com Von Trier, como o noivo da moça melancólica vivida por Kirsten Dunst. Neste ano, ele ainda aparece no thriller “Straw Dogs”, refilmagem de “Sob o Domínio do Medo” (1971), e no ano que vem em “Battleship”, filme sobre uma batalha naval que estrela ao lado de Liam Neeson e da cantora Rihanna.

Getty Images 

EMILY BROWNING
Essa ruivinha australiana de apenas 22 anos não está pra brincadeira. Emily emendou três filmes em que interpreta garotas pra lá de perturbadas. Ela sai de um sanatório para reencontrar a irmã em “O Mistério das Duas Irmãs”. Entra no sanatório e começa a alucinar em “Sucker Punch – Mundo Surreal”. Em “Sleeping Beauty” (A Bela Adormecida), exibido em competição em Cannes, ela é uma garota que topa tomar sonífero para oferecer seu corpo dormente a clientes muito, muito bizarros. Alguma chance de a vermos numa comédia romântica? Por enquanto não...

Getty Images 

MICHAEL SHANNON
Nascido no Kentucky, Shannon não é nenhum jovenzinho – tem 34 anos e trabalha no cinema há 18. Também conhecido por seus personagens perturbados, como em “Possuídos” (Bug, de 2006), ele filmou com o grande Werner Herzog (“Vício Frenético) e foi indicado ao Oscar de ator coadjuvante em “Foi Apenas um Sonho” (2009). Em Cannes, ele brilhou com mais um papel neurótico, o operário em crise existencial que começa a ter visões apocalípticas no premiado “Take Shelter”. Agora, ele se prepara para entrar no mundo dos blockbusters como o vilão General Zod de “Man of Steel” (Homem de Aço), filme que vai retomar as aventuras do Superman.





















TOM HIDDLESTON 
De rosto misterioso e entonação de Shakespeare, este britânico acabou de despontar como Loki, o irmão perverso de “Thor”. Em Cannes, ele apareceu numa pequena e divertida participação como o escritor Scott Fitzgerald, autor de “O Grande Gatsby”, no novo filme de Woody Allen, “Meia-Noite em Paris”. Em 2012, ele retoma o vilão Loki em “Os Vingadores”, filme que vai reunir os quatro grandes heróis da Marvel (Thor, Homem de Ferro, Hulk e Capitão América), além de Scarlett Johansson como a Viúva Negra.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Caminho da Liberdade

A história desse filme é baseada em fatos reais e o livro do qual o roteiro é baseado, The Long Walk do polonês Slawomir Rawicz, conta como foi sua fuga da prisão soviética onde estava encarcerado e sua longa caminhada, ao lado de seis outros prisioneiros, até a Índia. Nos últimos tempos, porém, a veracidade dos fatos tem sido contestada. Isso, no fim das contas, não importa. Peter Weir (de Show de Truman e Sociedade dos Poetas Mortos) soube levar muito bem a trama, sendo ela verdadeira ou não. A história é a seguinte: Januz (Jim Sturgees) é um polonês que é preso pelos soviéticos e desde que coloca os pés no cárcere da fria Sibéria pensa apenas em fugir. Um companheiro encarcerado, o ator Khabarov (Mark Strong), dá força a Januz, mesmo não tendo realmente coragem de escapar. Quem alerta que o ator não é exatamente como diz ser a Januz é o americano Mr. Smith (Ed Harris), que ainda avisa o polonês que sua bondade pode matá-lo naquele ambiente. No dia de uma forte nevasca, Januz decide escapar e leva junto de si um grupo de prisioneiros – dentre eles, o perigoso russo Valka (Colin Farrell), o único com uma faca em seu poder, o que pode ser favorável em meio a uma fuga. A nevasca furiosa facilita a fuga, mas endurece a jornada. Acompanhamos os companheiros fugitivos encarando a fome, a sede e o cansaço mental e físico pela sua tão sonhada liberdade. “Sua fuga seria apenas o começo”. A tagline no pôster não poderia ser mais verdadeira. O diretor Peter Weir dá pouco destaque para o tempo em que seus personagens estão na prisão soviética e se concentra realmente nos momentos em que os sete fugitivos partem em seu êxodo para a liberdade. É a partir da escapada que começamos a conhecer realmente os personagens. O Mr. Smith de Ed Harris se revela um sujeito bondoso, mas bastante prático. Quando os fugitivos encontram uma garota no meio do caminho, Irena (Ronan), Smith é o primeiro a vetar a inclusão do novo membro no grupo, mas com o tempo, Smith percebe que a presença da menina não os atrasa como imaginava. Colin Farrell se entrega a sua conhecida tradição de encarnar sujeitos estranhos. Valka ostenta grandes tatuagens de Stalin e Lênin no peito e tem pavio curto. Jim Sturgees mostra com seu Januz que pode sim, interpretar um protagonista e muito bem e que já está pronto para encarar um blockbuster tão bem quanto encara um filme mais fechado. Peter Weir faz de seu filme uma jornada dura para se acompanhar. Ambientado durante a Segunda Guerra Mundial, podia muito bem ser um longa-metragem pós-apocalíptico dada a escassez de mantimentos e pelo sofrimento que observamos o grupo passar. Quando o filme acaba, a sensação de alívio pelo fim daquele grande martírio é otima. Um ótimo filme, que vale mesmo a pena assistir, porém não é para todos os gostos, infelizmente.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

(Vem por aí) ONE DAY

Inaugurando a coluna Vem por aí... One Day. 
Estava eu procurando novidades pela net e eis que me deparo com esse futuro lançamento, que é estrelado pela Anne Hathaway (que deve estar competindo com a Nathalie Portman para ver quem faz mais filmes) e o Jim Sturgess (ele é otimo, merece mais chances no cinema). A História é a seguinte: Depois de um dia juntos; 15 de julho de 1988, em sua formatura da faculdade, Emma Morley (Anne Hathaway) e Dexter Mayhew (Jim Sturgess) começam uma amizade que duraria toda a vida. Ela é uma menina da classe trabalhadora no inicio e que tem a ambição de tornar o mundo um lugar melhor. Ele é um sedutor rico que sonha que o mundo será seu playground. Para as próximas duas décadas, os principais momentos de sua relação são vividos em vários dias 15 de Julho. Juntos e separados, vemos Dex e Em no meio de sua amizade e de brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. Em algum lugar ao longo de sua jornada, estas duas pessoas percebem que o que eles estão buscando e esperando esteve lá para eles o tempo todo. Como o verdadeiro significado do que aquele dia em 1988 significou, eles chegam a um acordo com a natureza do amor e da própria vida. O filme é baseado no best seller de David Nicholls, One Day e deve estreiar nos EUA em Agosto. Acredito que não deve estreiar na sexta do dia 15 de julho, pois é a estreia mundial de Harry Potter e as Relíquias da Morte 2 (filme que encerra a franquia do bruxinho e que deve levar muuita gente aos cinemas) e logo na semana seguinte ocorre a estreia do Capitão America, o que iria estreçalha-lo nas bilheterias. Mas não há de se negar que o filme parece ser bom, o diretor é Lone Scherfig (mesmo de Educação, indicado ao Oscar de Melhor Filme). Agora é só aguardar...


terça-feira, 17 de maio de 2011

Padre

Conforme tinha falado na semana passada, fui assistir ao filme Padre. Sou fã assumida do Paul Bettany, mas acho que ele tem sido bem infeliz na escolha de seus últimos personagens, que foram nos filmes Criação, que nem teve divulgação por aqui, Legião, que saiu direto em vídeo e O Turista, nesse ele é um coadjuvante e muitos criticaram o filme. Em Padre, a história é a seguinte, a guerra entre homens e vampiros já dura muitos anos e os vampiros estão vencendo, durante um tempo eles haviam aniquilado boa parte da civilização humana, quando então a igreja resolve criar os padres, pessoas treinadas somente para combater os vampiros, especialistas em lutas e armas. Durante muitos anos esses padres conseguiram acabar com a ameaça dos vampiros e então seus serviços já não são mais necessarios e a igreja os força a viver uma vida normal os destituindo de sua luta.Porém logo no inicio do filme vemos que não é bem assim, a ameaça dos vampiros ainda está viva. A sobrinha do personagem de Bettany é sequestrada, o que o força a ir contra a igreja, que não acredita que hajam vampiros soltos por ai. Ele então se junta ao xerife interpretado por Cam Gigandet e a sacerdotiza de Maggie Q. So que o que ele não sabe é que o que o espera é um ex-padre e agora vampiro também, o que torna a ameaça ainda maior. Nunca li a graphic novel que inspirou o filme, então não posso avalia-lo como adaptação. Mas como filme achei que algumas coisas poderiam ter sido mais bem exploradas, como o relacionamento entre a personagem de Q e o de Bettany, além da soberania da igreja, que poderia ter sido mais explorada, até as cenas de ação foram fracas e algumas exageradas. Estou colocando estes pontos, mas gostei do filme, só achei que poderia ter sido melhor, mais bem explorado, talvez algumas coisas tenham sido apenas introduzidas no intuito de serem exploradas em uma sequencia. Padre estreiou em uma modesta quarta posição la fora, angariando somente 15 Milhões em seu primeiro final de semana, considerando que ele custou em torno de 60 milhões, está bem baixo. Resumindo, o filme é fraco, mas não é ruim, vale a pena para os fãs de ação, da graphic novel e de ação, fora isso, espere para ver em casa, pois não irá agradar.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Smallville - Final de Serie

Sexta feira passada provavelmente foi exibido no canal americano CW, um dos eventos televisivos da década, ainda mais que o final estapafurdio de Lost ou aquele final tapa buraco do 24 horas (mas que ainda foi melhor que Lost). Smallville chegou ao fim, após 10 temporadas (que muitos consideraram enrolativas). Nada mais justo do que o que foi feito pelo canal CW, que dedicou toda a décima temporada ao encerramento da série e conclusão de todos os arcos de seus personagens. Esta ultima temporada teve participações de Darkseid, Zod, Kitana, Gavião Negro, Aquaman, Canario Negro, Perry White e a volta de Lionel Luthor. Neste ultimo episodio várias participações aconteceram; Lex Luthor, Jimmy Olsen, Jol-El, Jonathan Kent e Martha Kent. Bom, não posso contar muito, pois estragaria a surpresa para quem não gosta de spoilers, no entanto, posso adiantar algumas coisas, sem revelar muita coisa, neste episódio descobre-se como Lex Luthor realmente reaparece, como já havia sido divulgado por vários meios de comunicação anteriormente, o arco de Darkseid é fechado, Chloe reaparece, o arco dos Luthors, Lionel e Lutessa é fechado (de forma bem interessante achei), Oliver continua sendo o Arqueiro Verde (rss) e Lois e Clark, continuam como Lois e Clark. Basicamente, esse episódio foi uma jornada de auto-descoberta de Clark, o que ele deve ser e como ele deve ser, ele questiona todos os relacionamentos e pessoas de sua vida, passado e presente e principalmente, como deve ser sua jornada de agora em diante, já que como havia sido dito durante esta temporada inteira, ele seria a luz à guiar todas as pessoas para fora da escuridão, o grande salvador da Terra. E bom, o final, a ultima cena, foi sensacional,! Principalmente para os que assistiram as 10 temporadas do seriado. 
O protagonista da serie disse em uma entrevista na semana passada, antes do final ser exibido; “Eu realmente acho que as pessoas vão gostar muito do que fizemos. Quando eu penso sobre isso, fico animado. A última imagem….me deixou arrepiado”. Desejo sorte para o Tom Welling, ele é muito carismático e praticamente carregou o seriado sozinho durante todos esses anos, porém além de Smallville, ele só fez 2 trabalhos no cinema; Doze é Demais e A Névoa, o que é uma pena. Normalmente muitos seriados duradouros não possuem finais à altura de sua longevidade, veja os casos de Barrados no Baile, Melrose Place, Alias, Party of Five, Felicity, Friends, Lost e 24 Horas, além daqueles que nem um final decente a emissora teve coragem de dar e acabarm por ser canceladas no meio da temporada. Acho que dá para contar nos dedos de uma mão os finais que foram realmente bons, como foi Dawson's Creek, Mad about you, Stargate SG-1 e agora Smallville entrou para esse seleto grupo. A emissora queria encerrar essa última temporada com chave de ouro e desde Outubro passado anunciava para todo canto, Smallville - Temporada Final, justamente para angariar mais audiência para a essa que foi a série principal de sua grade por anos (nada mais justo). Aqui no Brasil, o Warner Channel deve exibir esse episódio duplo na metade de Junho. Bom, é isso, muito bom esse final, fiquei até emocionada quando assisti, afinal foram 10 anos acompanhando Clark Kent e sua jornada em Smallville. 



sexta-feira, 13 de maio de 2011

Estreias da semana - 13 de Maio

Caminho da Liberdade é a primeira estreia desta sexta feira, o filme narra a história do polonês Slavomir Rawicz e aqui o diretor Peter Weir, de Mestre dos Mares, retoma um de seus temas favoritos, o homem enfrentando a natureza, que costumava lhe ser caro no começo de sua carreira – veja-se “Picnic na Montanha Misteriosa” (1974), “A Última Onda” (1975) e “A Costa do Mosquito” (1986), por exemplo. O novo filme acompanha um grupo de fugitivos de uma das “gulags” – as prisões com trabalhos forçados da antiga União Soviética por uma jornada épica e para recuperar a liberdade e fugir das péssimas condições em que estão submetidos, sete prisioneiros caminharam por cerca de quatro mil quilômetros, indo da Sibéria, cruzando a Mongólia e a China até a Índia. Durante o longo e sacrificante percurso, foi preciso lutar contra a fome, a sede, o cansaço e extremos climáticos e ainda as tempestades de neve e o calor dos desertos. A história é inspirada no livro “The Long Walk: The True Story of a Trek to Freedon”, de Slavomir Rawicz. No elenco temos Jim Sturgess, de Across de Universe, Ed Harris, de O Show de Truman, Colin Farrell, de Por Um Fio, Mark Strong, o vilão de Kick-Ass e Saoirse Ronan, a garotinha de “Um Olhar do Paraíso. Estarei comentando semana que vem, pois certamente assistirei no final de semana.


A Segunda estréia é a comédia romântica O Noivo da minha melhor amiga, que conta a história de Rachel, uma advogada muito certinha e que está prestes a completar 30 anos. Na comemoração, ela acaba bebendo demais e vai para a cama com Dex, amigo de faculdade e também noivo da sua melhor amiga Darcy. Sentindo-se péssima com a situação, as coisas parecem piorar a cada momento, pois Rachel será madrinha do casamento e vai ter que lidar com os preparativos da festa, seus sentimentos por Dex e ainda, a sua amizade cultivada desde a infância com a noiva traída. No elenco Kate Hudson (Como perder um homem em 10 dias) como Darcy, Ginnifer Goodwin (Ele não está tão a fim de você) como Rachel e John Krasinski (The Office).


A Terceira (e a mais aguardada por mim) é Padre, um thriller de ficção científica pós-apocalíptico, que se passa num mundo alternativo, um mundo devastado por uma guerra centenária entre homens e vampiros. A história gira em torno do lendário guerreiro Padre, que desde a última guerra vive na obscuridade junto com outros humanos oprimidos em cidades cercadas por paredes e governada pela igreja. Quando sua sobrinha é seqüestrada por um bando de vampiros assassinos, Padre quebra seus votos sagrados para iniciar uma busca obsessiva para encontrá-la antes que eles a transformem em um deles. Juntam-se a ele nesta cruzada o namorado de sua sobrinha, um jovem xerife e uma antiga guerreira (Maggie Q) que possui habilidades de luta de outro mundo. No elenco Paul Bettany (O Turista), Lily Collins (Um Sonho Possível), Cam Gigandet (Crepúsculo), Maggie Q (A Nikita do seriado da Warner), Karl Urban (Red) e Christopher Plummer (A Noviça Rebelde). Com certeza verei este filme e na próxima comento o que achei. Mas já vale pelo Paul Bettany.



A quarta estréia e provavelmente a que terá o maior publico é Agentes do Destino, que é a mais nova adaptação de um trabalho de Phillip K. Dick para o cinema, que para quem não conhece é o autor cujo os livros inspiraram filmes como Blade Runner, O Vingador do Futuro e Minority Report. É também a estreia na direção de George Nolfi, roteirista de Doze Homens e Outro Segredo e O Ultimato Borune. A história gira em torno de David, um jovem candidato ao Senado que, na noite da eleição em que é derrotado, conhece Elise, uma misteriosa bailarina por quem ele se encanta imediatamente. Tentando encontrá-la a todo custo, ele passa a ser perseguido por estranhos agentes de um tal Escritório de Ajustamento: homens de terno e chapéu que se locomovem através de portas e que são, em todo o caso, o que nós convencionamos chamar de anjos. Os agentes fazem de tudo para impedir que o casal se encontre, porque isso mudaria drasticamente o destino escrito em instâncias mais altas para ambos. No elenco temos Matt Damon (ele é sensacional, dispensa apresentações), Emily Blunt (O Diabo veste Prada) e Terrence Stamp (O General Zod de Superman). Certamente verei este também e estarei comentando na semana que vem.


quinta-feira, 12 de maio de 2011

Festival de Cannes 2011 - 11 a 22 de Maio

O Festival de Cannes começou ontem na França e este ano o poster é de Faye Dunaway, em uma foto originalmente tirada em 1970. Vários artistas ja passaram pelo tapete vermelho dando o ar de sua graça, as presenças confirmadas são: Helena ALBERGARIA, Yvan ATTAL, Irene AZUELA, Antonio BANDERAS, Claude BAZ. MOUSSAWBAA, Berenice BEJO, Rachel BLAKE, Elodie BOUCHEZ, Adrien BRODY, Emily BROWNING, Claudia CARDINALE, Han  CHIN, Kerry CONDON, Michael CONNORS, Ines DE LA FRESSANGE, Michel DELPECH, Catherine  DENEUVE, Marat DESCARTES, Faye DUNAWAY, Kirsten DUNST, Christopher EDWARDS, Yilmaz ERDOGAN, Charlotte GAINSBOURG, Gael GARCIA BERNAL, Louis GARREL, Julie GAYET, Vahina GIOCANTE, Melanie GRIFFITH, Layla HAKIM, Salma HAYEK, Noe HERNANDEZ, Dustin HOFFMAN, Henry HOPPER, Angelina JOLIE, Sandrine KIBERLAIN, Diane KRUGER, Mélanie LAURENT, Xiaoran LI, Gong LI, Heinz LIEVEN, Vincent LINDON, Yvonne MAALOUF, Chiara MASTROIANNI, Rachel MCADAMS, Ezra MILLER, Aimee MULLINS, Ahmet MÜMTAZTAYLAN, Sami NACERI, Gilda NOMACCE, Antoinette NOUFAILY, Michel PICCOLI, Brad PITT, Adèle POLZL HAENEL, Aishwarya RAI, John C.REILLY, Ludivine SAGNIER, Riccardo SCAMARCIO, Léa SEYDOUX, Michael SHEEN, Stephanie SIGMAN, Tilda SWINTON, Christopher THOMPSON, Mia WASIKOWSKA, Lambert WILSON, Owen WILSON, José YENKUE, Elsa ZYLBERSTEIN. O Festival foi aberto com a apresentação do mais novo longa de ninguem menos que Woody Allen (sou fã de carteirinha do cara!), com a exibição do filme Meia-noite em Paris. Figurinha certa todos os anos no Festival de Cannes, o cineasta norte-americano retornou à riviera francesa para lançar seu 41º longa-metragem. Desta vez, no entanto, promete retribuir a adoração que os cinéfilos franceses mantêm há décadas com a sua obra com uma homenagem ao país sede do festival. Esse novo longa, foi descrito por Thierry Frémaux, diretor do festival, como "uma maravilhosa carta de amor a Paris". Estrelado por Marion Cotillard, Owen Wilson, Rachel McAdams, Kathy Bates e Adrien Brody. A primeira-dama Carla Bruni, que faz uma participação no filme de Allen como uma charmosa guia de museu parisiense, informou nesta terça que não estará na sessão por conta de compromissos profissionais. "Meia-noite em Paris" tem previsão de chegar ao Brasil em 17 de junho.
 
Ao lado, o diretor Woody Allen posa para fotos junto com os atores Owen Wilson e Rachel McAdams, durante coletiva de imprensa do filme "Meia-noite em Paris", nesta quarta-feira (11), durante abertura do Festival de Cannes (Foto: Reuters)O diretor Woody Allen durante coletiva de "Meia-noite em Paris", em Cannes.
Também nesta quarta-feira, outro peso pesado do cinema mundial dá o ar da graça em Cannes. Nunca premiado pelo festival, Bernardo Bertolucci receberá também nesta quarta a Palma de Ouro Honorária por sua obra, que inclui clássicos como "O último imperador" (1987), "Último tango em Paris" (1972) e "Era uma vez no Oeste" (1968). O troféu já tinha sido entregue a nomes como Clint Eastwood e o próprio Allen, mas a partir desta edição a Palma de Ouro Honorária passa a ser anual.
Enquanto críticos, jornalistas e profissionais de cinema de todo o mundo se debruçam sobre dezenas de filmes em busca da próxima grande obra da sétima arte, milhares de curiosos e fãs se espremerão até o próximo dia 22 em frente ao Palais des Festivals para tentar espiar os astros e estrelas passando pelo glamouroso tapete vermelho de Cannes.  
 Neste ano, eles poderão ver nomes como Robert De Niro, Uma Thurman e Jude Law, respectivamente presidente do júri e jurados da competição oficial, além de Johnny Depp e Penélope Cruz, que passam pela cidade no sábado (14) para apresentar o novo "Piratas do Caribe - Navegando em águas misteriosas".

Também estão em Cannes este ano o casal Brad Pitt e Angelina Jolie. Ele, para apresentar "A árvore da vida", novo filme do americano Terrence Malick ("Além da linha vermelha"). Ela, para divulgar a segunda parte da animação "Kung Fu Panda", com Jack Black e Dustin Hoffman no elenco.
Outra presença que deve atrair os flashes dos fotógrafos - e as perguntas incômodas dos jornalistas - é o ator Mel Gibson. Envolvido em um escândalo pessoal por conta de conturbada disputa judicial com a ex-namorada Oksana Grigorieva, o astro de Hollywood exibe em Cannes - também fora de competição - o ousado "Um novo despertar", longa dirigido por Jodie Foster em que ele atua com a ajuda de um bizarro fantoche de castor. Ainda inédito em circuito comercial, o filme teve suas primeiras sessões em março, no festival South by Southwest, em Austin, e recebeu críticas desencontradas.
Depois de passar em branco pela seleção oficial de longa-metragens no ano passado, o Brasil volta a competir em Cannes na mostra Un Certain Regard (Um certo olhar), da qual havia participado pela última vez em 2009, com "À deriva", de Heitor Dhalia. O filme selecionado foi "Trabalhar cansa", dos jovens diretores Marco Dutra e Juliana Rojas, que fará sua primeira sessão já nesta quinta-feira (12). Ainda parte da competição oficial, "Duelo antes da noite", de Alice Furtado, representa o país na disputa de curtas.
Duas outras produções nacionais também serão exibidas em Cannes neste ano. O longa-metragem de Karim Aïnouz "O abismo prateado", que tem Alessandra Negrini no elenco, integra a programação da Quinzena dos Realizadores, mostra paralela ao Festival de Cannes, e não competitiva, que é dedicada a trabalhos mais experimentais e independentes. Já na Semana da Crítica, outra seleção paralela, será exibido o média-metragem "Permanências", de Ricardo Alves Júnior. Todos os filmes são inéditos no Brasil.
Tradicionalmente uma das mais importantes vitrines para o cinema mundial de autor, o Festival de Cannes terá ainda, nesta sua 64ª edição, os novos longas de diretores como Pedro Almodóvar ("La piel que habito"), Gus Van Sant ("Restless"), Kim Ki-duk ("Arirang"), os irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne ("Le gamin au vélo"), Takashi Miike ("Ichimei") e o sempre polêmico Lars Von Trier ("Melancholia").

Confira a seguir os filmes da seleção oficial do 64º Festival de Cannes.

Competição oficial:
- "La piel que habito", de Pedro Almodóvar (Espanha)
- "L'Apollonide - Souvenirs de la Maison close", de Bertrand Bonello (França)
- "Pater", d'Alain Cavalier (França)
- "Footnote", de Joseph Cedar (Israel)
- "Once upon a time in Anatolia", de Nuri Bilge Ceylan (Turquia)
- "Le gamin au vélo", de Jean-Pierre et Luc Dardenne (Bélgica)
- "Le havre", d'Aki Kaurismaki (Finlândia)
- "Hanezu no tsuki", de Naomi Kawase (Japão)
- "Sleeping beauty", de Julia Leigh (Austrália). Primeiro filme
- "Polisse", Ma¯wenn (França)
- "A árvore da vida", de Terrence Malick (EUA)
- "La source des femmes", de Radu Mihaileanu (Romênia)
- "Hara-kiri: Death of a samurai", de Takashi Miike (Japão, 3D)
- "Habemus Papam", de Nanni Moretti (Itália)
- "We need to talk about Kevin", de Lynne Ramsay (Grã-Bretanha)
- "Michael", de Markus Schleinzer (Áustria). Primeiro filme
- "This must be the place", de Paolo Sorrentino (Itália)
- "Melancholia", de Lars Von Trier (Dinamarca)
- "Drive", de Nicolas Winding Refn (cineasta dinamarquês, produção dos EUA)
- "The artist", de Michel Hazanavicius (França)


Fora de competição:
- "Meia-noite em Paris", de Woody Allen (EUA), filme de abertura
- "La Conquête", de Xavier Durringer (França)
- "The beaver", de Jodie Foster (EUA)
- "Piratas do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas", de Rob Marshall (EUA, 3D)

Mostra Un Certain Regard:
- "Restless", de Gus Van Sant (EUA)
- "The hunter", de Bakur Bakuradze (Rússia)
- "Halt auf freier strecke", d'Andreas Dresen (Alemanha) - Primeiro filme
- "Hors satan", de Bruno Dumont (França)
- "Martha Marcy May Marlene", de Sean Durkin (EUA) - Primeiro filme
- "Les neiges du Kilimandjaro", de Robert Guédiguian (França)
- "Skoonheid", d'Oliver Hermanus (África do Sul)
- "The day he arrives", de Hong Sangsoo (Coreia do Sul)
- "Bonsa", de Cristian Jimenez (Chile)
- "Tatsumi", d'Eric Khoo (Cingapura, animação)
- "Arirang", de Kim Ki-duk (Coreia do Sul)
- "Et maintenant on va où?", de Nadine Labaki (Líbano)
- "Loverboy", de Catalin Mitulescu (Romênia)
- "Yellow sea", de Na Hong-jin (Coreia do Sul)
- "Miss Bala", de Gerardo Naranjo (México)
- "Trabalhar cansa", de Juliana Rojas e Marco Dutra (Brasil) - Primeiro filme
- "L'exercice de l'etat", de Pierre Schoeller (França)
- "Toomelah", d'Ivan Sen (Austrália)
- "Oslo, 31 ao»t", de Joachim Trier (Noruega)

Exibições especiais:
- "Labrador", de Frederikke Aspck - Primeiro filme
- "Le maître des forges de l'enfer", de Rithy Panh
- "Michel Petrucciani", de Michael Radford
- "Tous au Larzac", de Christian Rouaud

Sessão da meia-noite:
- "Wu xia", de Chan Peter Ho-Sun (China)
- "Dias de gracia", de Tekla Taidelli (México).

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Inquilina

Esse longa foi lançado no Brasil somente em DVD e normalmente quando vemos esse tipo de coisa acontecer, certamente é porquê o filme é muito abaixo da media, pois vemos muita coisa ruim indo para os cinemas atualmente. Bom, na história Hilary Swank (sim, ela mesma, a duplamente oscarizada atriz) vive uma médica que acabou de se separar do namorado, que a traiu em sua própria cama, e que está em busca de um novo apartamento para morar sozinha. No hospital em que ela trabalha tem um daqueles quadros de avisos, tipo classificados, que não vemos muito por aqui, e que é onde ela vê o anuncio de um apartamento espaçoso no bairro do Brooklyn, com aluguel bem abaixo da média. Obviamente ela vai verificar no intuito de alugá-lo e consegue. Tudo esta indo muito bem, o apartamento é mais do que ela esperava, o senhorio é um cara charmoso e simpático com ela e ela adora seu trabalho. Até que ela começa a desconfiar que algo não está tão certo assim, pois acha que algo está acontecendo em seu apartamento durante a noite. Nós espectadores logo vemos que ela está realmente sendo vigiada e que o intruso anda por passagens por dentro das paredes e a observa através de buracos de tomada, espelhos falsos e pela janela. Logo descobrimos quem é e por quê está fazendo isso, mas ela demora um pouco mais. No elenco ainda tem como o vizinho bonitão Jeffrey Dean Morgan, o Comediante de Watchmen e John Winchester de Supernatural, como o pai tem o Christopher Lee e como o ex traidor está Lee Pace da falecida Pushing Daisies. Não recomendo esse filme, achei arrastado, uma história boba que já vimos outras vezes e um elenco que apesar de bom, não está nem ai para esses personagens, que são tão bobos como a história. Os que tiverem curiosidade porque gostam do trabalho de alguém do elenco, espere passar no telecine ou na hbo, ou ate mesmo na TV aberta daqui a alguns anos, não estará perdendo grande coisa.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Entrevista com Tom Hiddleston, o Loki

Semana passada fiz um post sobre o filme do Thor, que aliás gostei tanto que assisti duas vezes :P. Bom, como já havia comentado lá também, gostei de todos no filme, mas quem me chamou mais atenção foi Tom Hiddleston, o interprete do vilão Loki. Então, como essa semana ele "finalmente" (coloquei entre aspas, porque ele sempre desconversou sem negar e seu nome já creditado la no Imdb) admitiu que fará parte do elenco do filme dos Vingadores, só não admitiu se será o vilão principal. Considerando a receptividade que Loki teve entre os fãs e os nem tanto, acho que ele tem grandes chances de ser sim e além de voltar para outras continuações do filme do Deus do Trovão. Bom, abaixo segue a entrevista:

Como voce esta senhor?
Eu estou bem e vc? Eu estou excelente, eu acho que as pessoas vão começar a te chamar .... Ohhh, Incrivel!!! Loki pode mudar de forma, é só o que eu posso dizer. Exatamente, eu volto nisso em um segundo, mas vou ser bem vago em relação ao que acabei de dizer. As pessoas estarão assistindo e pensando, do que diabos eles estão falando, mas em algumas semanas começara a fazer mais sentido. Você tem gostado de fazer a divulgação deste filme? Você sabia que ia viajar tanto e falar com tanta gente?     Não sabia, sério. Em todos os trabalhos que eu consigo, a única coisa que eu penso é em como posso interpretar tal personagem, dar meu melhor, fazer um bom trabalho e não ser péssimo. Daí as pessoas tentam te preparar para o que vem. Por exemplo, no dia em que terminamos as filmagens, Kenneth [Branagh] chamou Chris [Hemsworth] e eu de lado e disse "se preparem para daqui a 12 meses. O mundo vai estar assistindo". Nós não sabíamos do que ele estava falando. É emocionante. Já faz dois anos que este filme está na minha vida - o primeiro teste de elenco que eu fiz foi em janeiro de 2009 - e eu tenho muito orgulho de tudo isso, do que Ken Branagh conseguiu alcançar; tenho orgulho do Chris, ele está absolutamente fantástico nesse papel... Tenho orgulho de ser parte de tudo isso. Eu gostei especialmente de como você interpretou Loki. Você conseguiu mantê-lo sólido e complexo.     Fico muito feliz de te ouvir dizer isso. Ken e eu amamos complexidades; parte do motivo de sermos atores é o lado psicológico, é um pouco como antropologia. Você habita, experimenta e entende a humanidade de maneiras distintas. Em todo personagem que pegamos, acabamos filtrando a verdade de outra pessoa, e com Loki eu realmente achei que aquela foi a maneira mais interessante de interpretá-lo. Todos somos capazes de extremos - felicidade, dor, raiva, deleite -, todos somos maliciosos, mas ao mesmo tempo somos carinhosos. Acho que tentar definir Loki como um cara do mau por algum tipo de dano psicológico foi a maneira mais certa de retratá-lo.
Era indispensável que Loki não fosse exclusivamente mau neste filme porque - agora você pode finalmente falar isso - ele está em Os Vingadores.     Posso, ainda bem!
Se ele não desse certo em Thor, haveria um imenso problema para os filmes futuros.     Acho que você está certo. [risos] Eu não estava pensando tão longe assim, mas é. Quando eu fiz o primeiro teste de elenco, não imaginava que estaria interpretando um personagem tão icônico. Loki é tão maior que eu - é um enorme prazer poder vasculhar todas os detalhes mais complicados sobre sua vida. Ele é brilhante; se ele realmente existisse, eu gostaria de conhecê-lo. Sua feroz inteligência, todo o conhecimento de mágica, suas tendências fascistas autocratas - ele precisa de muito Prozac e terapia, mas ele é meu amigo. Na sua preparação para o filme, você leu os quadrinhos, pesquisou... Como é a preparação para voltar ao mesmo personagem um ano depois? Você se prepara muito ou apenas o canaliza novamente?     No início de Thor ele está em um determinado lugar e no final do filme ele já aprendeu muito, já fez e desfez muito. O espaço entre o fim de Thor e o começo de Os Vingadores é um pouco grande, e Loki já fez e viu outras coisas. Eu passei uma tarde incrível com [o diretor de Os Vingadores] Joss Whedon assim que terminamos de rodar Thor, e ele disse "aproveita que está tudo fresco na sua mente e me conte quem é Loki", e nós trocamos histórias sobre o que pensávamos sobre esse cara. O engraçado é que eu já estava tão de saco cheio dele [Loki], estava quase saindo pelas minhas orelhas. Eu vivi esse cara por seis meses e acho que Joss estava contando com a minha opinião. Os planos dele [Loki] mudaram, ele está pensando em coisas muito maiores. Agora o objetivo dele não é mais bater no irmão ou ganhar a afeição do pai - acho que ele não se importa mais com os assuntos de Asgard, ele tem planos muito maiores. Planos universais.     Sim. Como foi trabalhar com Steven Spielberg em War Horse e Woody Allen em Meia-Noite em Paris?     Steven Spielberg é um gênio. Nós já sabiamos disso, mas eu tenho que dizer que observar a velocidade da execução criativa dele é incrível. Ele tem tanto controle do drama e do desenvolver da história... Ele nunca escolhe uma cena simplesmente pelo fato de ser legal ou porque alguém está atuando bem; ele se pergunta em todos os momentos "como isso pode aprofundar a história"? Ele tem a absoluta atenção da audiência e se preocupa muito com eles. Ele é incrível e trabalhar com ele foi a realização de um sonho. Eu cresci vendo E.T. - O Extraterrestre, Tubarão, Indiana Jones - ele é um mestre.     Woddy Allen escreve roteiros bem afinados; só me mandaram as páginas em que meu personagem aparecia, mas elas eram incríveis só pelo personagem em si. Woddy tem um dom, ele é o diretor mais prolífico trabalhando na atualidade, ele faz um filme por ano... Ele me escreveu perguntando se eu gostaria de ir a Paris para interpretar esse papel, íamos filmar no verão e eu trabalharia com Owen Wilson e Alison Pill... Não me levou nem um segundo para dizer sim. E eu amei, foi ótimo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Velozes e Furiosos 5

Como muitos já sabem, esse filme se passa no Rio de Janeiro. Porém da Cidade Maravilhosa só podemos ver algumas locações, porque a maior parte das cenas foram gravadas em Porto Rico. Para os cariocas, que conhecem a cidade, dá para identificar a Rocinha e o Centro da Cidade, o resto é tudo Porto Rico, até a Avenida Atlantica foi para Porto Rico. Bom, essa eu tenho que falar; em uma das perseguições de carros durante o filme, podemos ver uma longa ponte, que acredito eu, tenha sido a intenção dos produtores simular uma ponte Rio-Niterói, mas que mais parece aquela de Miami, que vemos constantemente no CSI e no Burn Notice. Mas falhas de locação a parte, vamos a historia. O filme começa exatamente onde terminou o ultimo, com Brian e Mia indo resgatar Dom, que tinha sido condenado e estava sendo tranferido para a penitenciária em um onibus, quando seus amigos o interceptam. Em seguida, vemos o casal no Brasil, onde arrumam um trabalho com Vince (aquele carinha chatinho que era do grupo do Dom e que gostava da Mia, lá no primeiro filme), porém a coisa não sai bem como deveria e eles ficam na mira do homem mais corrupto e mais poderoso do Rio de Janeiro (será que esse personagem foi inspirado em alguém especifico?) e do FBI também, pois na confusão 3 agentes foram mortos e os heróis são acusados de tê-los matado. Entra em ação então o super agente Hobbs, vivido por Dwayne Johnson, que começa a caça-los pelo Rio de Janeiro. No meio de tudo, os mocinhos resolvem chamar seus antigos parceiros, para roubar o dinheiro de Reyes (o chefão), então entram em ação personagens já conhecidos da franquia, Roman Pearce e Tej Parker, do segundo filme e Han e Gisele do quarto. Curiosidade: Velozes e Furiosos 3, aquele filme horrendo passado em Toquio, foi completamente esquecido, pois para os que viram sabem que Han morre em um acidente de carro e o protagonista vivido por Lucas Black nunca foi mencionado novamente. A partir do momento que a turma toda se reune, ele começam a planejar como irão roubar o dinheiro, ficar com ele, sair do país e desaparecer para sempre. Muitos carros, perseguições, tiros e ação, mais um velozes e Furiosos, com tudo que tem direito. Assim como nós, nem Vin Diesel esperava que essa franquia durasse tanto tempo e rendesse tantos filmes, até porquê, com o sucesso de bilheteria que está sendo pelo mundo e pela cena final, com certeza, espere por pelo menos mais um longa da serie. Apesar de ter gostado do filme, mesmo com todas as mentiras e exageros, prefiro o quarto, mas confesso que o final me deixou curiosa pelo proximo filme. Vale a pena assistir no cinema e não saia da cadeira quando entrar os créditos, pois tem uma cena adicional na metade deles, não se preocupe, não é como o Thor, que precisa-se esperar uns 10 minutos para ver a cena, esse não dá nem 2 minutos e vale a pena esperar, a cena adicional foi o melhor do filme, na minha humilde opinião.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Hoje é aniversário do Henry Cavill!!!!

Não podia deixar o dia passar sem falar sobre ele, Henry Cavill, que será o mais novo homem de aço do cinema e que hoje ele completa 28 primaveras. O cara é lindo, talentoso e finalmente terá sua grande chance em Hollywood. Anteriormente, ele esteve em The Tudors, ele interpretava o melhor amigo e braço direito do Rei Henrique VIII (Jonathan Rhys-Myers), Charles Brandon, durante as 4 temporadas do seriado. Ele esteve também em O Conde de Monte Cristo (para os que não se lembram, ele fez o filho do Conde) e seu ultimo trabalho na grande tela foi Tudo pode dar certo, de ninguém menos que Woody Allen. Este ano ele estará no longa Immortals, que inicialmente seria chamado de  War of Gods, e mudou de nome, onde ele interpreta o guerreiro Theseu, que luta contra os titãs. Não sei se será bom, não aposto muito nesta fórmula, veja o caso de Furia de Titãs, que apesar do sucesso, foi bem fraquinho.
Bom, mas agora, Henry será dirigido por Zack Snider, que até o momento não errou a mão em nenhum filme, mesmo Sucker Punch sendo bobinho, está longe de ser ruim. O roteiro e produção ficarão a cargo de ninguém menos que o grande Christopher Nolan (adoro o cara desde Amnésia), responsável pelos sucessos de Batman Begins e Dark Knight. Teremos garantia de um bom filme e Henry nasceu para esse papel (que Brandon Routh que nada!) Henry Cavill é o cara e 2012 promete, Man of Steel, Dark Knight Rises e The Avengers (não coloquei o novo Homem Aranha porque acho que esses três serão os melhores, não concordo com reboots prematuros) , será o ano dos super-heróis (apesar de que atualmente todo ano é ano dos super-heróis). Que venha 2012, porque 2011 estou com serias suspeitas de que será o ano do Thor.

Um Estranho no Ninho

Assisti este filme já faz pelo menos 1 mês e estava devendo uma resenha sobre este que é uma pequena obra prima do diretor Milos Forman, lançado em 1976. A história é a seguinte, McMurphy é um preso da penitenciária local, que tem a idéia de se fingir de louco, para ir para um hospicio, ao invés de ficar na prisão, pois ele não queria trabalhar. O problema é que no sanatório, terá de lidar com uma realidade triste e dura, além de ter que encarar a enfermeira Mildred, que dificulta as coisas para ele. Porém a história não se trata só do convivio dele com os loucos que vivem naquele lugar, o filme procura nos mostrar de maneira, as vezes doce e as vezes real, do que aquelas pessoas enfrentam na tentativa de tentarem melhorar, pois conforme conhecemos um pouco mais de cada personagem, vemos que alguns deles, se internaram por conta própria, pois se achavam doentes.Jack Nicholson, que vive o personagem principal, nos mostra como um cara egoísta, consegue ser cativado pelos sonhos daquelas pessoas presas ali dentro e que ao contrario do que pensam, não têm chance de escapar. E ainda tem como disse anteriormente, a enfermeira que dificulta em tudo a vida dos internos, além de humilha-los em alguns momentos. Nicholson como sempre está excepcional como este personagem, tão bem que venceu o Oscar de Melhor ator naquele ano, assim como Louise Fletcher, que também mereceu a estatueta naquele ano, pela excelente interpretação como a enfermeira vilã. Além dos dois, Milos Forman venceu como melhor diretor e o longa como melhor filme. Uma coisa interessante de ser comentada, são o elenco, que na época não devia ser conhecido do grande publico ainda, mas dentre os internos tinha Christopher Lloyd (O Doc Brown do De volta para o futuro), Danny deVitto e Brad Dourif (O Grima Wormtongue, do Senhor dos Aneis). Um filme simples, feito há mais de 30 anos e muito melhor que muitos filmes produzidos atualmente. Recentemente ele foi remasterizado e relançado em DVD. Vale a pena conferir.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Como voce sabe

Como voce sabe é o mais novo filme de James L Brooks, o criador do sucesso de publico e critica, Melhor é Impossível e também um dos produtores executivos do megasucesso televisivo, Os Simpsons. Porém neste seu novo longa metragem ele erra a mão, assim como em O Espanglês. Se bem que no filme de 2004, que tinha Adam Sandler e Paz Vega como protagonistas, realmente a escolha dos protagonista foi bem infeliz e Tea Leoni roubou todas as cenas em que apareceu. Porém neste seu novo filme, os atores não foram só mau escolhidos, eles estão bem fracos, como se não quisessem estar ali, excluindo Jack Nicholson, é claro, pois até se ele estivesse de má vontade, estaria ótimo. Os protagonistas da trama são Reese Whiterspoon, Paul Rudd e Owen Wilson e a história é a seguinte; Reese vive uma jogadora de baseball que já passou da idade para estar jogando e ao mesmo tempo não tem um relacionamento estável, até que conhece o personagem de Wilson, que é um jogador que está no auge de sua carreira, porém é um cara futil e que não se prende facil. Porém ao mesmo tempo conhece o personagem de Rudd, que é um empresário que está sendo alvo de uma investigação federal, mas é um cara mais gentil e sentimental, Nicholson vive o pai dele, que nem preciso mencionar, é o personagem mais divertido. Achei tudo muito batido, final previsível e um filme longo demais, ele deve ter umas 2 horas de duração, o que no final nos deixa com uma impressão de mais tempo perdido aiinda. O elenco é daquele tipo que atrai muitos para o cinema ou como no meu caso, pelo menos deixa uma certa curiosidade. Vale a pena ver em casa quando for passar em um telecine da vida, como passatempo, fora isso, não gaste dinheiro em locadora e muito menos no cinema.


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Thor

Como havia dito anteriormente, vi o filme esse fim de semana. Thor é o primeiro da leva de super-heróis que irão invadir os cinemas do mundo inteiro. Em seguida teremos o Lanterna Verde, da DC, com o Ryan Reynholds como protagonista e O Capitão America, que tem Chris Evans como o herói simboldo dos EUA. Voltando ao filme. Thor é o Deus do Trovão e filho mais velho do rei Odin. O filme é bem fantasioso como muitos críticos já estão falando por ai. Porém seria impossível contar a história de deuses de outra dimensão, sem fantasiar e bastante. Bom, vamos a história, Thor estã prestes a ser coroado rei de Asgard, quando os gigantes de gelo invadem o palácio a procura do cubo que é a fonte de energia de seu povo. Não satisfeito com a providência tomada por Odin para manter os inimigos longe do objeto, Thor juntamente com seu irmão Loki e seus quatro fiéis amigos, Sif, Volstagg, Hogun e Fandral partem para Jotunheim, no intuito de dar uma lição nos gigantes de gelo, porém apesar de ser a melhor sequencia de ação do filme, na minha opinião, o tiro sai pela culatra e eles precisam de ajuda. Após o ocorrido, Odin dicute com o filho e decidido a lhe dar uma lição, o envia para a Terra, sem seus poderes e envia seu martelo, Mjolnir separado, dizendo que; quem conseguir levanta-lo terá os poderes e a força de Thor. A partir daí, vêm alguns clichês. Já na Terra ele conhece um grupo de pesquisadores formado por Jane, Erik e Darcy, ele logo começa a gostar de Jane, que lhe ajuda a ir em busca de Mjolnir. O resto não posso contar, pois estragaria muitas das surpresas do filme, coisa que aliás um crítico especializado já fez, mas posso adiantar: preste atenção em TODOS os personagens, e só. Gostei de todos os atores, achei que nenhum deles comprometeu o resultado final da projeção, porém achei que Tom Hiddleston, o interprete de Loki, foi quem mais me chamou a atenção, pois o ator é desconhecido do publico brasileiro e se saiu muito bem como o Deus da Manipulação e Chris Hemsworth, o Thor, é uma promessa para o filme dos Vingadores, achei que o rapaz tem presença e carisma. O outro Chris (Evans) que se cuide, pois o novato em filmes de super-herois, pode lhe roubar a cena. Anthony Hopkins, Stellan Skarsgard e Natalie Portman dispensam apresentações, todos sabem o quanto são bons. O filme vale a pena, os fãs desse herói não irão se decepcionar, Kenneth Branagh, apesar de ser um diretor mais voltado para o teatro e adaptações de peças para o cinema, mandou muito bem e não deixou a peteca cair até o final. Muito legal, vale a pena ir ao cinema para conferir. Muito importante lembrar, que após os créditos (todos os creditos, não somente parte deles) há uma cena adicional.